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Após notificação da Fifa, Vitória tem menos de 45 dias para pagar dívida com Walter Bou

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Após notificação da Fifa, Vitória tem menos de 45 dias para pagar dívida com Walter Bou

Segundo presidente do clube, débito com atacante argentino é apenas "ponta do iceberg" da crise financeira vivida pelo Leão

Após notificação da Fifa, Vitória tem menos de 45 dias para pagar dívida com Walter Bou

Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória

Por: Matheus Simoni no dia 27 de junho de 2020 às 13:00

O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, afirmou que o clube foi notificado pela Fifa para executar o pagamento de uma dívida com o atacante argentino Walter Bou, que atuou no rubro-negro em 2018. Contratado durante a gestão de Ricardo David, o atleta vestiu a camisa do Leão em oito jogos e não marcou nenhum gol. Segundo o dirigente do Vitória, o clube tem menos de 45 dias para pagar a dívida com o argentino, de cerca de US$ 150 mil (cerca de R$ 800 mil) sob pena de ficar sem poder contratar em três janelas de transferências.

Além do débito com o jogador, o rubro-negro ainda tem um o passivo junto ao Boca Juniors, clube que o Vitória negociou o jogador, que está próximo de R$ 2 milhões. Esta dívida pode fazer com que o time perca seis pontos no Campeonato Brasileiro da Série B deste ano.

De acordo com Paulo Carneiro, a situação financeira do clube é crítica. "Walter Bou é apenas a ponta do iceberg da milionária dívida que o Vitória tem no âmbito esportivo, envolve clubes, atletas e treinadores. Todos eles o Vitória tem dívidas acima de milhões de reais. 90% delas surgiram após janeiro de 2017. Temos mais de R$ 4 milhões de dívidas trabalhistas, fora as que já estão chegando na fase de execução. 90% dessas dívidas são por incompetência. Não digo que ninguém roubou ninguém porque sou cuidadoso com isso. Me chamaram de ladrão durante tantos anos e sei bem o sofrimento. Não costumo acusar ninguém sem ter provas. Agora, incompetência, gestão temerária e essas coisas mais é um festival nesses últimos anos. O Vitória hoje vive essa situação gravíssima e a gente tem tido muito desprendimento para administrar isso", disse o dirigente em entrevista à Rádio Metrópole.