Internacional
Trump completa 100 dias com tensões comerciais: 32 países em negociação, 16 com medidas

Por outro lado, publicações que criticavam os EUA foram as mais acessadas no país; a China controla a internet com um sistema conhecido como “Grande Firewall”
Foto: BriYYZ/Flickr.
A China começou a censurar nesta quarta-feira (9) alguns conteúdos relacionados a tarifas em redes sociais, após as taxas “recíprocas” dos Estados Unidos entrarem em vigor, incluindo as tarifas de 104% sobre produtos chineses. A maioria das hashtags e buscas por “tarifa” ou “104” foram bloqueadas na rede social chinesa Weibo, com páginas mostrando uma mensagem de erro.
Por outro lado, publicações que criticavam os EUA foram as mais acessadas no país. Hashtags que sugerem que os EUA estão com escassez de ovos ficaram entre as mais vistas no Weibo, incluindo uma criada pela emissora estatal chinesa CCTV.
Em publicação no Weibo, a CCTV afirmou que os americanos estão “agitando a bandeira tarifária de forma ostensiva, impondo tarifas sobre os produtos de aço e alumínio da União Europeia", mas também estão "escrevendo cartas aos países europeus em voz baixa, pedindo ovos com urgência”.
Comentários que retratam os EUA como um parceiro comercial globalmente irresponsável, enquanto a China estaria se prepara para uma luta comercial mais ampla contra a maior economia do mundo, proliferaram nas redes sociais.
A China controla a internet com um sistema conhecido como “Grande Firewall”. As publicações nas redes sociais são censuradas quando consideradas prejudiciais aos interesses do país. Plataformas estrangeiras, como Instagram e X, são barradas, em um sistema que criou um mercado cativo para alternativas nacionais.
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