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Família candomblecista pede asilo nos EUA e Corte americana diz para “morarem no Nordeste”
Corte alega falta de provas contra o Estado brasileiro
Foto: Canva Images
Uma família de Goiás pediu asilo humanitário nos EUA, alegando perseguição religiosa por praticar o candomblé no Brasil. O caso foi julgado pela Corte de Apelações do Nono Circuito, em San Francisco, e negado no dia 15. Segundo divulgado pelo portal Uol, a recusa pode resultar na deportação do casal e do filho.
No processo, a família relatou agressões motivadas pela fé e citou episódios recentes de violência contra religiões afro-brasileiras em um pequeno município goiano. Em 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania registrou 3.853 casos de intolerância religiosa — aumento superior a 80% em relação ao ano anterior. Mesmo representando apenas 1% da população, praticantes de umbanda e candomblé estão entre os principais alvos.
A corte reconheceu a existência de discriminação no Brasil, mas entendeu que o casal não comprovou omissão do Estado. Um relatório dos EUA de 2023 foi citado, destacando tanto abusos quanto a nova lei que criminaliza a intolerância. Os juízes ainda sugeriram que a família se mudasse ao Nordeste, onde o candomblé seria "popular e celebrado".
O caso ocorre em meio a protestos na Califórnia contra deportações em massa, prometidas pelo ex-presidente Donald Trump em sua campanha. A comunidade brasileira nos EUA têm relatado medo diante do endurecimento das políticas migratórias.
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