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Trump compara ataques ao Irã a Hiroshima e Nagasaki: “acabou a guerra”

Internacional

Trump compara ataques ao Irã a Hiroshima e Nagasaki: “acabou a guerra”

Presidente dos EUA defende bombardeios como decisivos para a guerra entre Israel e Irã

Trump compara ataques ao Irã a Hiroshima e Nagasaki: “acabou a guerra”

Foto: Divulgação/Official White House Photo by Shealah Craighead

Por: Metro1 no dia 25 de junho de 2025 às 12:24

O presidente dos EUA, Donald Trump, comparou os bombardeios americanos contra instalações nucleares do Irã aos ataques nucleares de Hiroshima e Nagasaki, realizados pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Para Trump, o ataque foi bem-sucedido, pois “acabou com a guerra entre Israel e Irã”. A declaração foi feita nesta quarta-feira (25), durante a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Haia, na Holanda.

“Não quero usar o exemplo de Hiroshima, não quero usar o exemplo de Nagasaki, mas isso foi essencialmente a mesma coisa”, disse. Trump afirmou que, sem a destruição das instalações nucleares iranianas, o Irã ainda estaria em guerra. Ele acrescentou que os ataques atrasaram o programa nuclear do Irã por décadas, embora a Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA) tenha informado que o atraso foi apenas de alguns meses. Trump desconsiderou esse relatório, afirmando que o impacto real será avaliado por Israel, que, segundo ele, confirmará o sucesso dos ataques.

Trump também afirmou que os bombardeios atingiram o estoque iraniano de urânio enriquecido a 60% e que o Irã “não teve chance de retirar nada das instalações”. Sobre uma possível retaliação do Irã, Trump se mostrou cético, dizendo: “Não acho que eles farão isso de novo. Eles simplesmente passaram por um inferno. A última coisa que eles querem é enriquecer”. Se necessário, o presidente não descartou novos ataques.

Apesar de críticas a ambos os lados pelas violações de uma trégua mediada pelos EUA, Trump elogiou a contenção de Israel diante das ações do Irã, dizendo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deveria estar “muito orgulhoso de si mesmo”.