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Fome em Gaza atinge “catástrofe humanitária” e causa cada vez mais mortes por desnutrição, aponta ONU
A falta extrema de alimentos atinge mais de 20% das famílias palestinas
Foto: Freepik
A fome em Gaza atingiu a fase 5, a mais grave na Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), considerada "catástrofe humanitária". O relatório do IPC alerta que a fome generalizada, a desnutrição e as doenças estão elevando as mortes relacionadas à fome.
Dados recentes indicam que os limiares de fome foram superados, com a maioria da Faixa de Gaza enfrentando severa escassez alimentar e desnutrição aguda, especialmente na Cidade de Gaza, onde a desnutrição infantil chegou a 16,5% só na metade de julho.
A fase 5 é caracterizada por extrema falta de alimentos, com pelo menos 20% das famílias afetadas. Além disso, mais de 30% das crianças enfrentam desnutrição grave e a mortalidade diária chega a dois mortos por 10.000 pessoas. A situação em Gaza continua a piorar, com previsões de que meio milhão de pessoas enfrentem catástrofe humanitária até o fim de 2025. Israel também tem impedido a Organização das Nações Unidas (ONU) e ONGs de realizarem qualquer ajuda humanitária.
O genocídio já causou mais de 60 mil mortes desde outubro de 2023, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, com confirmação da ONU. A crise humanitária continua a devastar a população de Gaza, que já ultrapassa 2 milhões de pessoas.
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