Zelensky afirma que haverá "garantias de segurança" para a Ucrânia após reunião com Trump

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira (19) que "haverá garantias de segurança" para o país, após reunião em Washington com o presidente dos EUA, Donald Trump, e líderes europeus. Segundo ele, o encontro da véspera representou um "passo significativo para acabar com a guerra" e já há trabalho em andamento sobre "conteúdo concreto" das garantias.

Zelensky também demonstrou disposição para se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em uma possível cúpula trilateral mediada por Trump. Caso confirmada, essa será a primeira reunião direta entre os líderes ucraniano e russo desde o início da guerra, há mais de três anos. O Kremlin confirmou a conversa com Trump, mas tratou a possibilidade de encontro com Zelensky apenas como uma ideia.

Segundo o Financial Times, Zelensky teria se comprometido a comprar US$ 100 bilhões em armas dos Estados Unidos em troca de garantias de segurança. Após o encontro, Trump afirmou que Putin concordou em estender essas garantias a outros países europeus. O presidente americano, no entanto, deixou aberta a possibilidade de a Rússia manter cerca de 20% do território ucraniano atualmente sob ocupação militar.