Israel deporta Greta Thunberg e 170 ativistas interceptados em flotilha rumo a Gaza

O governo de Israel deportou nesta segunda-feira (6) a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170 participantes da flotilha internacional “Hamas–Sumud”, interceptada por tropas israelenses quando tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, os deportados foram enviados à Grécia e à Eslováquia, enquanto brasileiros seguem detidos. 

A flotilha, formada por mais de 40 embarcações de diversas nacionalidades, tinha como objetivo denunciar a crise humanitária em Gaza e levar suprimentos à população local. O bloqueio israelense impediu a chegada das embarcações, e as detenções geraram críticas internacionais. O governo Lula chegou a denunciar a ação israelense no Conselho de Direitos Humanos da ONU na última sexta-feira (3).

Segundo o Itamaraty, entre os detidos ainda há 13 brasileiros. O grupo foi visitado por representantes diplomáticos nesta segunda-feira e permanece no centro de detenção de Ketziot, no deserto de Negev. Um dos 15 brasileiros inicialmente envolvidos já foi deportado, enquanto outro não chegou a ser detido por estar em uma embarcação fora da rota de risco definida por Israel.