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Gaza volta a ser bombardeada por Israel no aniversário de dois anos de guerra

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Gaza volta a ser bombardeada por Israel no aniversário de dois anos de guerra

Guerra segue intensa mesmo com negociações de trégua mediadas por Egito, EUA e Catar; mais de 67 mil palestinos já morreram desde 2023

Gaza volta a ser bombardeada por Israel no aniversário de dois anos de guerra

Foto: Reprodução/Aljazeera

Por: Metro1 no dia 07 de outubro de 2025 às 13:15

Marcando dois anos do ataque do Hamas que deu início à guerra, a Faixa de Gaza foi novamente alvo de intensos bombardeios israelenses nesta terça-feira (7). Tanques, barcos e jatos de Israel atacaram diversas áreas do território, sem dar trégua aos palestinos, mesmo com as conversas de paz em andamento.

Enquanto a ofensiva militar prossegue, as negociações indiretas por um plano de cessar-fogo, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuam no balneário de Sharm el-Sheikh, no Egito.

Moradores de Khan Younis, no sul, e da Cidade de Gaza, no norte, relataram ataques por ar, mar e terra durante a madrugada. Militantes palestinos também lançaram foguetes, acionando sirenes em várias cidades israelenses.

As tratativas, mediadas por Egito, EUA e Catar, são vistas como as mais promissoras até agora para encerrar o conflito, que já deixou mais de 67 mil palestinos mortos desde o ataque de 7 de outubro de 2023, quando 1,2 mil israelenses foram assassinados.

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, o plano de trégua inclui 20 pontos, mas ainda há impasses sobre a retirada das tropas israelenses de Gaza e o desarmamento do Hamas. Ele afirmou que a entrega dos reféns capturados em 2023 significaria o fim da guerra.

Em Israel, o aniversário do ataque foi marcado por homenagens às vítimas, com vigílias em Tel Aviv e no local do festival de música Nova, onde 364 pessoas foram mortas.

Já na Faixa de Gaza, o cenário é de destruição e luto. Autoridades de saúde locais afirmam que mais de um terço das vítimas são menores de 18 anos. No mês passado, uma comissão da ONU apontou indícios de genocídio cometido por Israel — acusação classificada como “tendenciosa e escandalosa” pelo governo israelense.