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Adversária de Trump é indiciada por fraude bancária e alega perseguição política
Procuradora-geral de Nova York pode pegar até 60 anos de prisão
Foto: The White House
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, foi formalmente acusada nesta quinta-feira (9) por fraude bancária e declaração falsa a uma instituição financeira. Um júri da Virgínia autorizou o processo após investigação do Departamento de Justiça dos EUA, que apura suspeitas de fraude hipotecária em um imóvel comprado por James em 2023. Segundo a acusação, ela teria declarado que a casa, localizada na Virgínia, seria sua residência principal, quando na verdade vive em Nova York.
A denúncia foi impulsionada por uma carta enviada por William Pulte, diretor da Agência Federal de Financiamento da Habitação e indicado por Donald Trump. Pulte acusou James de “falsificar registros” para obter vantagens em um financiamento. Cada acusação pode resultar em até 30 anos de prisão. A defesa de James argumenta que houve um erro no preenchimento da documentação, já corrigido, e que não houve intenção de fraude.
Letitia James nega as acusações e afirmou estar sendo alvo de uma retaliação política orquestrada por Donald Trump, de quem é uma das principais adversárias. "Isso não passa de uma continuação da tentativa desesperada do presidente de usar o sistema de Justiça como arma", declarou.
A denúncia ocorre poucos dias após o ex-diretor do FBI, James Comey, também ser acusado formalmente, além de investigações contra o senador democrata Adam Schiff e a diretora do Fed, Lisa Cook todos críticos do ex-presidente, que tem intensificado ataques a adversários desde que deixou a Casa Branca.
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