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EUA restringem acesso de jornalistas à sala de imprensa da Casa Branca

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EUA restringem acesso de jornalistas à sala de imprensa da Casa Branca

Governo Trump exige agendamento prévio para entrada no gabinete da secretária de Imprensa, alegando necessidade de proteger “informações sensíveis”

EUA restringem acesso de jornalistas à sala de imprensa da Casa Branca

Foto: The White House/Divulgação

Por: Metro1 no dia 02 de novembro de 2025 às 15:00

O governo dos Estados Unidos restringiu  o acesso de jornalistas a parte da sala de imprensa da Casa Branca, nesta sexta-feira (31). A nova regra determina que só poderão entrar no setor, onde fica o gabinete da secretária de Imprensa, Karoline Leavitt, aqueles que fizerem agendamento prévio.

De acordo com comunicado oficial, a medida visa proteger “informações sensíveis”. O diretor de comunicações, Steven Cheung, informou em memorando que os jornalistas credenciados “não têm mais permissão” para circular livremente pelo espaço sem autorização antecipada.

O Conselho de Segurança Nacional explicou que a decisão decorre de mudanças estruturais no órgão, que agora faz com que a equipe de comunicação da Casa Branca lide “rotineiramente com material sensível”.

“A fim de proteger esse material e manter a coordenação entre a equipe do Conselho de Segurança Nacional e a equipe de comunicação da Casa Branca, membros da imprensa não estão mais autorizados a acessar a Sala 140 sem aprovação prévia, na forma de um agendamento com um membro autorizado da equipe da Casa Branca”, informou.

Antes determinação, repórteres credenciados podiam entrar no local, próximo ao Salão Oval, sem aviso prévio para falar com Leavitt, Cheung e outros assessores de alto escalão.
A restrição segue medidas semelhantes adotadas no início de outubro pelo Departamento de Defesa, que resultaram na devolução de credenciais por dezenas de jornalistas.

Donald Trump, presidente dos EUA, tem intensificado os ataques à imprensa, classificando veículos críticos a seu governo como ilegais e corruptos. Em março, o republicano afirmou que empresas de mídia que o criticam “são braços políticos do Partido Democrata”.