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Trump e Putin desenham plano que obriga Ucrânia a ceder territórios

Internacional

Trump e Putin desenham plano que obriga Ucrânia a ceder territórios

Esboço do documento, que AFP teve acesso, prevê 28 pontos, entre os quais que Kiev ceda regiões de Donetsk e Luhansk à Rússia

Trump e Putin desenham plano que obriga Ucrânia a ceder territórios

Foto: Elena Tita/war.ukraine.ua

Por: Metro1 no dia 21 de novembro de 2025 às 12:56

Atualizado: no dia 21 de novembro de 2025 às 13:00

Um rascunho de proposta ao qual a AFP teve acesso indica que Estados Unidos e Rússia trabalham em um plano para a Ucrânia que inclui a entrega das regiões de Donetsk e Luhansk a Moscou. A iniciativa estaria sendo articulada pelos governos de Donald Trump e Vladimir Putin.

Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam "reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos". A mesma categoria seria aplicada para a Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.

Alguns pontos:

  • Anexação das regiões de Donetsk e Luhansk pela Rússia — que correspondetem a mais da metade do que é atualmente ocupado por tropas russas, cerca de 20% de todo o território ucraniano.
  • Outras duas regiões no sul da Ucrânia, as de Kherson e Zaporizhzhia, seriam divididas segundo o traçado da atual linha de frente de batalha.
  • A redução das Forças Armadas da Ucrânia a 600 mil efetivos — o atual é de quase 900 mil soldados, segundo o governo ucraniano.
  • A assinatura de um "acordo de não agressão" entre Rússia, Ucrânia e Europa;
  • Que Kiev inclua em sua Constituição que renuncia integrar a Otan, uma das maiores reivindicações da Rússia desde antes da guerra. Mas a Ucrânia seguiria elegível para a adesão à União Europeia;
  • Garantias de segurança à Ucrânia semelhantes às da Otan — ou seja, no caso de uma nova invasão, EUA e Europa enviariam tropas para defender o território ucraniano;
  • O compromisso da Otan em não posicionar tropas na Ucrânia e estacionar aviões na Polônia;
  • A reconstrução da Ucrânia financiadas com US$ 100 bilhões (cerca de R$ 533 bilhões) de ativos russos atualmente congelados por sanções;
  • Divisão da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, entre Rússia e Ucrânia