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Israel retoma ataques ao Líbano e encerra trégua com Hezbollah

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Israel retoma ataques ao Líbano e encerra trégua com Hezbollah

Bombardeios atingiram alvos da Força Radwan e deixaram 12 mortos, no episódio mais letal desde o cessar-fogo

Israel retoma ataques ao Líbano e encerra trégua com Hezbollah

Foto: Reprodução/Forças de Defesa de Israel

Por: Metro1 no dia 23 de novembro de 2025 às 14:00

Israel voltou a atacar o Líbano nesta terça-feira (15), rompendo a trégua em vigor desde o fim da guerra travada no ano passado entre o governo israelense e o Hezbollah.

Segundo o Exército israelense, os bombardeios atingiram alvos da Força Radwan, unidade de elite do grupo, na região de Bekaa, no leste do Líbano. De acordo com o Ministério da Saúde libanês, 12 pessoas morreram, no episódio mais mortal desde o cessar-fogo.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que os ataques enviam uma “mensagem clara” ao Hezbollah. Katz acusou o grupo, apoiado pelo Irã, de tentar reconstruir suas forças, violando um dos pontos do acordo fechado em novembro de 2024.

“Os ataques das Forças de Defesa de Israel, atualmente em andamento no Líbano, são uma mensagem clara à organização terrorista Hezbollah, que planeja reconstruir suas capacidades de ataque contra Israel por meio da Força Radwan”, disse em comunicado. Ele acrescentou ainda que a ofensiva também mira o governo libanês, responsável por garantir o acordo.

O cessar-fogo firmado em novembro determinou o desarmamento de todos os grupos armados no Líbano e o desmonte de infraestruturas militares consideradas não autorizadas, começando pelo sul do país. O Hezbollah, porém, sustenta que o acordo se aplica exclusivamente à região sul.

Israel e Hezbollah travaram dois meses de confrontos no fim de 2024. O grupo lançou foguetes contra o norte de Israel desde o início da guerra em Gaza, em apoio ao Hamas. A escalada levou Israel a intensificar bombardeios e operações terrestres no sul do Líbano e em Beirute.

Os ataques no Líbano deixaram mais de 3.500 mortos e forçaram cerca de 1,2 milhão de pessoas a deixar suas casas, segundo o Ministério da Saúde local. No lado israelense, aproximadamente 90 soldados e quase 50 civis morreram em bombardeios e combates. O cessar-fogo foi alcançado em novembro de 2024.