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Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

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Ex-gerente do necrotério de Harvard é condenado a oito anos por venda ilegal de partes de corpos

Internacional

Ex-gerente do necrotério de Harvard é condenado a oito anos por venda ilegal de partes de corpos

Sentença detalha esquema de comercialização de restos humanos usados em pesquisas científicas

Ex-gerente do necrotério de Harvard é condenado a oito anos por venda ilegal de partes de corpos

Foto: Reprodução/Redes sociais/Facebook

Por: Metro1 no dia 18 de dezembro de 2025 às 12:28

Cedric Lodge, ex-gerente do necrotério da Faculdade de Medicina de Harvard, foi condenado a oito anos de prisão  por venda ilegal de partes de corpos humanos e revelou detalhes o destino dos restos que deveriam ter sido cremadas ou devolvidas às famílias após o uso em pesquisas científicas. De acordo com a acusação, materiais como cérebros, pele, mãos, rostos e cabeças dissecadas foram vendidos e enviados a compradores localizados em diferentes estados dos Estados Unidos.

Segundo documentos judiciais citados pelo jornal The New York Times, Lodge, de 58 anos, chegou a fornecer pele humana para ser curtida e transformada em couro, com a finalidade de encadernar um livro. O caso foi classificado pela procuradora federal assistente Alisan Martin como uma “realidade profundamente horrível”. Em outro episódio descrito no processo, ele e a esposa, Denise Lodge, comercializaram o rosto de um homem sem qualquer tipo de controle sobre a destinação posterior do material.

As investigações apontam que o casal teria obtido ganhos estimados entre US$ 40 mil e US$ 95 mil com a prática criminosa. Conforme apurado, os compradores eram contatados principalmente por meio de redes sociais, como o Facebook. Em algumas situações, as partes eram retiradas pessoalmente; em outras, os restos mortais eram enviados pelos Correios.

De acordo com reportagem do Boston Globe, os pagamentos eram feitos via PayPal em nome de Denise Lodge, muitas vezes com descrições explícitas das transações, como “cérebros” ou “cabeça número 7”, conforme consta nos documentos do processo.