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China critica apreensão de navios pelos EUA e diz que é "grave violação" do direito internacional
Internacional
China critica apreensão de navios pelos EUA e diz que é "grave violação" do direito internacional
Governo chinês classifica ações como ilegais

Foto: Canva imagens
A China afirmou nesta segunda-feira (22) que a apreensão de navios de outros países pelos Estados Unidos constitui uma “grave violação do direito internacional”. Em coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores declarou que Pequim se opõe a todas as sanções unilaterais e ilegais impostas por Washington e reforçou que a Venezuela tem o direito de desenvolver relações com outros países. O governo chinês é aliado do regime de Nicolás Maduro e, na semana passada, já havia criticado o que chamou de “assédio unilateral” do governo Trump.
A declaração ocorre após os Estados Unidos interceptarem, no domingo (21), um terceiro navio petroleiro próximo à costa da Venezuela, segundo agências de notícias. No sábado (20), os EUA haviam apreendido o petroleiro Centuries e, em 10 de dezembro, o Skipper. Caso confirmada, esta será a terceira apreensão em pouco mais de dez dias, dentro de uma estratégia de pressão do governo Trump contra o regime venezuelano. A Casa Branca não se manifestou sobre a nova interceptação.
Após a divulgação da ação, o presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que o país enfrenta uma “campanha de agressão”, que incluiria terrorismo psicológico e ataques a petroleiros. As apreensões fazem parte de uma ofensiva mais ampla dos EUA, que envolve mobilização militar no Caribe, sobrevoos no espaço aéreo venezuelano e bombardeios a embarcações, com o objetivo de estrangular a economia do país. A Venezuela detém a maior reserva comprovada de petróleo do mundo, com cerca de 303 bilhões de barris, o equivalente a 17% do total global, segundo a Energy Information Administration (EIA).
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