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Venezuela acusa EUA de “extorsão” e critica bloqueio naval na ONU

Internacional

Venezuela acusa EUA de “extorsão” e critica bloqueio naval na ONU

Reunião no Conselho de Segurança expõe tensão entre Caracas e Washington, com críticas de Rússia e China às sanções e ao bloqueio naval dos EUA

Venezuela acusa EUA de “extorsão” e critica bloqueio naval na ONU

Foto: Canva Imagens

Por: Metro1 no dia 24 de dezembro de 2025 às 10:07

A Venezuela acusou os Estados Unidos de praticarem “extorsão” e de tentarem transformar o país em uma “colônia” por meio do bloqueio a petroleiros em sua costa. A denúncia foi feita durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada na terça-feira (23), a pedido do governo venezuelano, em meio ao aumento da pressão de Washington sobre o regime de Nicolás Maduro.

Durante o encontro, o representante permanente da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, classificou a ação americana como um “crime de agressão em desenvolvimento”, afirmando que o bloqueio não tem base legal nem precedentes históricos. Segundo ele, a medida busca retroceder “200 anos na história” para submeter a Venezuela a um controle externo.

Em resposta, o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Mike Waltz, afirmou que o país seguirá aplicando sanções “no nível máximo” contra Caracas. De acordo com ele, o objetivo é impedir que Maduro utilize recursos do petróleo para financiar o chamado Cartel de los Soles, organização criminosa que, segundo Washington, seria liderada pelo presidente venezuelano, acusação negada pelo governo do país. Waltz afirmou ainda que os petroleiros sancionados representam a principal fonte de sustento econômico do regime.

Aliados de Maduro saíram em defesa da Venezuela durante a sessão. A Rússia classificou o bloqueio como “ilegal” e alertou que a ação pode abrir precedente para intervenções futuras contra países da América Latina. A China também criticou a postura dos EUA, enquanto autoridades venezuelanas denunciaram uma “atitude de intimidação”, em um contexto de crescente militarização do Caribe por parte de Washington.