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Professor defende união de potências para enfrentamento conjunto ao EI

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Professor defende união de potências para enfrentamento conjunto ao EI

Na opinião do professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e especialista em relações internacionais, Gilberto Rodrigues, os países precisam se unir no combate ao Estado Islâmico, grupo terrorista responsável por uma série de atentados em todo o mundo, como os últimos realizados na França, na última sexta-feira (13). [Leia mais...]

Professor defende união de potências para enfrentamento conjunto ao EI

Foto: Reprodução/Rede Globo

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 17 de novembro de 2015 às 08:29

Na opinião do professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e especialista em relações internacionais, Gilberto Rodrigues, os países precisam se unir no combate ao Estado Islâmico, grupo terrorista responsável por uma série de atentados em todo o mundo, como os últimos realizados na França, na última sexta-feira (13).

 “A situação da Síria está gerando uma situação que cada potência intervinha de forma autônoma, os Estados Unidos interviram, a Rússia, o interesse da Rússia é manter o Assad no poder, a questão da primavera árabe tem a ver com o Assad, o que não se entendeu é que a Síria é um pais diferente. Então, a Síria é uma outra questão, para tirar ele do poder era preciso financiar grupos de oposições com armas, não só para derrubar o Assad, mas para permanecer no poder. Essa desejável saída do Assad diante do Estado  Islâmico, ficou menor, então, as potências parecem que vãos e colocar em acordo. Elas fizeram uma reunião muito útil, onde a proposta é um cessar fogo de todas as partes coordenadas pela ONU”, explica.

Segundo Rodrigues, diante do que aconteceu no Egito, em Paris e no Líbano, todas as as ações não estão isoladas. “Se não houver um enfrentamento conjunto do Estado Islâmico, nenhum país individualmente vai conseguir, as ações atuais estão convergindo pára um enfrentamento do Estado Islâmico. Mas a China não tem tido uma ação externa, porque os chineses temem atentados, os que intervem ficam mais vulneráveis. As gente espera que haja uma convergência das potências”, opina.