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Com venda prometida para 1º semestre, antigo Centro de Convenções segue envolto em impasses e burocracias

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Com venda prometida para 1º semestre, antigo Centro de Convenções segue envolto em impasses e burocracias

Secretaria de Administração do Estado da Bahia admite que não sabe se a venda acontecerá ainda neste semestre

Com venda prometida para 1º semestre, antigo Centro de Convenções segue envolto em impasses e burocracias

Foto: Metropress/Filipe Luiz

Por: Luanda Costa no dia 29 de maio de 2025 às 09:45

Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 29 de maio de 2025

Por quase quatro décadas, o antigo Centro de Convenções de Salvador foi palco de grandes encontros, congressos e eventos que movimentaram a economia e a cultura da capital baiana. Erguido em 1979, o prédio modernista acabou sendo engolido pelo tempo, ferrugem e negligência.

O prédio foi fechado em 2015 por problemas de segurança e, no ano seguinte, viu uma parte de sua estrutura ir ao chão. O desabamento veio seguido de disputas judiciais e marcou de vez o sepultamento do terreno. Em 2021, a Assembleia Legislativa da Bahia chegou a autorizar a venda do imóvel, na época avaliado em R$ 300 milhões, mas, como ele foi usado como garantia para quitar a dívida trabalhista com ex-funcionários da BahiaTursa, a venda nunca foi para frente. O centro se tornou então uma carcaça e rota de fuga e esconderijo para criminosos.

A novela parecia perto do fim depois que, em um acordo no ano passado, o Tribunal Regional do Trabalho cancelou o arresto e a penhora do imóvel, permitindo a venda. Ao Metro1, o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, chegou a afirmar que os obstáculos jurídicos foram superados e a venda ocorreria ainda no primeiro semestre de 2025. Chegando ao final do semestre, ainda não há sinal de venda ou outra solução.

A Secretaria de Administração do Estado da Bahia admite que não sabe se a venda acontecerá ainda neste semestre. E a Casa Civil reforça: “a burocracia existe e nem sempre se consegue fazer algo no prazo desejado. Não é falta de trabalho, de interesse”, disse o órgão. Enquanto isso, o antigo Centro segue em ruínas — e ancorado em um impasse que parece não ter fim.

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