Quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Jornal da Metropole

/

Frankenstein e Os Donos do Jogo no Filé do Streaming: confira a curadoria de filmes e séries da semana

Jornal Metropole

Frankenstein e Os Donos do Jogo no Filé do Streaming: confira a curadoria de filmes e séries da semana

Toda semana, uma rodada de séries e filmes pra você fugir da rolagem infinita nos streamings. Não garantimos ausência de spoiler, mas prometemos assistir antes pra você não precisar se arrepender depois

Frankenstein e Os Donos do Jogo no Filé do Streaming: confira a curadoria de filmes e séries da semana

Foto: Divulgação

Por: Victor Quirino no dia 13 de novembro de 2025 às 07:18

Atualizado: no dia 13 de novembro de 2025 às 10:42

Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 13 de novembro de 2025

O sangue e o som das katanas voltaram a correr soltos, mas agora na Netflix. Para os cinéfilos de plantão, os clássicos Kill Bill: Volume 1 e 2, dirigidos pelo premiado Quentin Tarantino, chegam ao streaming com a noiva mais implacável do cinema, em uma mistura afiada de vingança, estilo e uma trilha sonora que mudou para sempre o gênero de ação. 

Mas não é só de clássicos que vive o cinéfilo. Para quem gosta de uma boa série, temos novidades. O criador de Breaking Bad e Better Call Saul volta à TV com Pluribus, uma nova aposta da Apple TV. Aqui você encontra uma mistura de ficção, filosofia e suspense, para explorar o que aconteceria se a humanidade tivesse uma mente compartilhada. Mas o que esse povo não sabe, é que ter empatia demais nem sempre é uma coisa boa. 

Ainda no mundo das séries, aqui vai uma brasileira. Na Netflix, Os Donos do Jogo, se apoia no sucesso de Vale o Escrito, do Globoplay, para contar uma história sobre o Jogo do Bicho. Grandes nomes como Juliana Paes, Chico Díaz e Xamã tem atraído o público, que parece gostar dessa mistura de máfia “a la brasileira” e briga pelo poder estilo Game of Thrones. A série é uma ficção, mas traz um bom retrato do mundo do Bicho.

Falando em grandes nomes, tem mais um filme de diretor premiado na área. Dessa vez, Guillermo Del Toro, conhecido por suas produções de monstros, como Labirinto do Fauno e A Forma da Água, ambos vencedores de Oscars, traz à Netflix Frankenstein. Esse é pra deixar qualquer cinéfilo de boca aberta. Espere por ótimas maquiagens, ambientação de época e uma perspectiva humana de um dos monstros mais clássicos da literatura.

Laranjada

  • The Witcher. Por incrível que pareça, a série de fantasia medieval já foi a queridinha da Netflix. Mas agora essa relação está mais para um pai ausente que só paga pensão e acha que faz o suficiente. Um roteiro que parece ter sido escrito de olhos fechados, vou te contar. É de uma superficialidade. E para piorar, essa troca de ator na última temporada. Acredita que mudaram o ator principal e nem ao menos tentaram explicar? Se tiver curiosidade, fique nas primeiras temporadas, o resto é laranjada.

Difudê

  • Frankenstein. Por falar em pai ausente, de novo Frankenstein nas indicações da semana. É impressionante como o diretor brilha com o lado mais obscuro da fantasia e como a narrativa consegue demonstrar que o verdadeiro pecado é o do abandono e não o da criação. Essa versão do Frankenstein emo talvez seja a releitura mais melancólica, mas também a mais impressionante do livro de Mary Shelley. A parte técnica e a fotografia também poderiam render uma chuva de elogias, só que o drama, isso sim, merece destaque. Um homem brincando de deus. Quanta ironia.

Laranjada

  • Tremembé. Há um incômodo ético nessa tal Prisão dos Famosos. A Prime Vídeo usa tragédias brasileiras como uma prancha, para surfar nessa onda de séries que retratam serial killers, assim como a Netflix. O problema não é técnico ou estético. Inclusive o elenco se destaca bastante. A laranjada começa mesmo quando a proposta é mais fofocar do que revisitar os fatos. A série tem uma pegada de “As histórias não contadas”. Mas, convenhamos, o que não faltam são histórias sendo contadas sobre assassinos humanizados por aí.