Justiça
Após 49 dias presa, Cátia Raulino tem liberdade provisória concedida pela Justiça
Suposta jurista foi presa em abril no estado de Santa Catarina
Foto: Divulgação
O Tribunal de Justiça da Bahia decidiu nesta sexta-feira (14) pela liberdade provisória da suposta jurista Cátia Raulino, investigada pelos crimes estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Raulino terá que usar tornozeleira eletrônica.
A juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira, da 2ª Vara Criminal Especializada, determinou ainda que a suposta jurista deve obedecer recolhimento noturno de 19h às 6h. Cátia também não pode se ausentar da Comarca onde reside ou se afastar por mais de 100 metros de sua casa até começar a usar a tornozeleira.
"Se deixar de cumprir os termos das condições aqui impostas, sem motivo justo, poderá ser revogado o benefício da liberdade provisória", escreveu a juíza.
Cátia Raulino foi presa no final de março no estado de Santa Catarina, após cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça depois de um inquérito da 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio, em Salvador.
Desde agosto do ano passado, após denúncia do Metro1, Cátia é acusada de falsificar diplomas de graduação, mestrado e doutorado. Ela chegou a ser diretora do curso de Direito da UniRuy, sem diploma, e ainda atuou por cerca de um ano no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.