Justiça
PGR denuncia deputado Nikolas Ferreira por injúria ao chamar o presidente Lula de "ladrão" na ONU
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Durante uma sessão remota, a juíza, aos gritos, exigiu que fosse chamada de "excelência" e acabou desconsiderando o depoimento da testemunha
Foto: Reprodução/Facebook
A juíza Kismara Brustolin, que está sendo investigada por gritar e exigir que uma testemunha a chamasse de "excelência" durante uma sessão remota, foi afastada por motivos de saúde mental. O afastamento de 15 dias foi concedido após um pedido da própria juíza, alegando necessidade de tratamento de saúde por transtorno bipolar.
Kismara é juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 12º Região (TRT-12), de Santa Catarina. Antes mesmo do pedido da magistrada, o tribunal já havia anunciado que vai apurar os fatos e que ela ficaria afastada até o fim do procedimento interno. Agora, o órgão irá verificar se o comportamento da magistrada foi causado por um eventual transtorno mental.
“A suspensão da realização de audiências deverá ser mantida até a conclusão do procedimento apuratório de irregularidade ou eventual verificação de incapacidade da magistrada, com o seu integral afastamento médico”, informou o TRT-12.
Após a repercussão do vídeo em que ela aparece gritando e desconsiderando o depoimento da testemunha, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também anunciou que iria apurar a conduta da juíza. O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, chegou a afirmar que a postura de Kismara pode ter violado deveres funcionais da magistratura, como a urbanidade para com os advogados, partes e testemunhas.
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