Justiça
Barroso diz que "não existe caça às bruxas nem perseguição política" sobre julgamento de Bolsonaro

Ministros analisaram ação apresentada pelo PSB, mas julgamento foi paralisado após pedido de vista
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou novamente, nesta quarta-feira (6), o julgamento de uma ação que contesta a lei que restringe a realização de laqueaduras e vasectomias a homens e mulheres maiores de 21 anos e com pelo menos dois filhos.
O adiamento ocorreu após um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin, e ainda não há previsão para a retomada do julgamento. Durante a sessão desta quarta, o relator do caso, o ministro Nunes Marques votou no sentido de que é constitucional a exigência de que homens e mulheres que vão fazer a esterilização devem ter capacidade civil plena e idade superior a 21 anos.
Ele também revalidou os requisitos, no sentido de conferir uma interpretação a lei de forma a impedir que pessoas menores de 21 anos, que cumpram o requisito dos dois filhos, possam ter acesso ao procedimento. A ideia é evitar interpretações da lei que permitam que adolescentes com dois filhos possam fazer a laqueadura ou vasectomia.
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