
Justiça
AGU pede ao STF aval para ressarcir vítimas de fraudes do INSS fora do limite fiscal
Governo federal também solicitou suspensão de andamento de processos que pedem responsabilização por descontos

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para abrir crédito extraordinário para realizar o ressarcimento dos descontos fraudulentos ocorridos em aposentadorias e benefícios pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Nacional.
O governo federal quer que os pagamentos não sejam contabilizados nas metas fiscais de 2025 e 2026. Créditos extraordinários podem ser editados em casos de urgência, relevância e previsibilidade e ficam fora das regras fiscais, como o arcabouço.
Além disso, a AGU também pediu a suspensão do andamento de todos os processos judiciais que pedem responsabilização da União e do INSS por esses descontos indevidos. O objetivo seria impedir a insegurança jurídica, devido a decisões conflitantes que teriam sido tomadas nas primeiras instâncias.
O pedido de autorização para o crédito extraordinário é justificado devido à "imprevisibilidade" dos fatos investigados na Operação Sem Desconto e ao "elevado interesse social em garantir a célere restituição dos valores indevidamente desviados".
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