
Justiça
Trama golpista: defesa pede liberdade para o coronel Marcelo Câmara
Réu por tentativa de golpe de Estado em 2022 é suspeito de manter contato com Mauro Cid para obter informações sobre delação

Foto: Reprodução
A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor no governo Jair Bolsonaro (PL), questionou, nesta segunda-feira (23), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a sua prisão preventiva. O ministro considera que o coronel, por meio de seu advogado, tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada de Mauro Cid. A ação poderia caracterizar crime de obstrução de investigação no processo que apura a tentativa de golpe de Estado depois das eleições presidenciais de 2022.
O ex-assessor foi preso na semana passada, dia 18 de junho, em Sobradinho (DF), após ordem do ministro Alexandre de Moraes. A defesa alega que as conversas são de março de 2024. As medidas cautelares que proibiram Marcelo Câmara de usar redes sociais e conversar com outros investigados foram impostas em maio daquele ano.
"Nas ocasiões em que ocorreram os contatos entre o delator e este advogado (repise-se: por iniciativa exclusiva do coimputado Mauro César Barbosa Cid) não havia nenhuma restrição relacionada à incomunicabilidade das partes, de modo que não há falar-se em descumprimento de qualquer medida imposta por esta eminente relatoria por parte do agravante", diz um trecho do pedido.
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