
Justiça
Após decisão de Toffoli, ao menos 700 investigações são paralisadas
Dados da Procuradoria-Geral da República (PGR) foram obtidos pela Folha e publicados hoje (26)

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Ao menos 700 investigações e processos judiciais foram paralisados depois de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ter ordenado a suspensão de casos criminais baseados em informações de órgãos de controle como a Receita Federal e o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Os dados da Procuradoria-Geral da República (PGR) foram obtidos pela Folha e publicados hoje (26).
A medida barrou principalmente as investigações acerca de crimes contra a ordem tributária (307), a exemplo de sonegação, e ainda as relativas à lavagem de ativos obtidos ilicitamente (151), o que inclui esquemas de corrupção.
Foram afetados, ainda que em menor quantidade, inquéritos, procedimentos investigativos e ações penais sobre delitos como contrabando, peculato (desvio de recursos públicos), golpes contra a Previdência, falsidade ideológica e tráfico de drogas.
Também foram suspensas 23 apurações de improbidade administrativa, que não têm natureza criminal
O levantamento foi feito pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federa (MPF), com base em informações computadas até quinta-feira (24) em um sistema de dados processuais pelas Procuradorias da República nos estados do país.
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