Justiça
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Lava Jato: OAB vê 'criminalização da advocacia' em operação que fez buscas contra advogados
Juiz federal Marcelo Bretas expediu 50 mandados de buscas e apreensões e aceitou a denúncia do MPF, tornando rés 26 pessoas, entre eles os advogados de Witzel e Lula
Foto: Reprodução
A Ordem dos Advogados do Brasil criticou a Operação Lava Jato de hoje (9), que teve como alvos advogados suspeitos de participar de esquema de desvios no Sistema S do Rio de Janeiro. Para a entidade a ação foi "uma clara iniciativa de criminalização da advocacia brasileira".
"O processo de criminalização da advocacia, que desrespeita as prerrogativas, é ditatorial e atenta contra o Estado de Direito e à Democracia. Não há estado democrático sem uma advocacia livre", diz a nota da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia e da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas do Conselho Federal da OAB.
O juiz federal Marcelo Bretas expediu 50 mandados de buscas e apreensões e aceitou a denúncia do MPF, tornando rés 26 pessoas — entre eles os advogados Ana Tereza Basílio (Wilson Witzel) e Cristiano Zanin e Roberto Teixeira (Lula).
Frederick Wassef (que representou a família Bolsonaro) foi alvo de buscas, mas não foi denunciado. Não há mandados de prisão.
A Operação E$quema S investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo. (Leia mais)
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