Justiça
Justiça revoga prisão preventiva de hackers acusados de invadir celular de Moro
Decisão do juiz Ricardo Leite considera que manter a prisão preventiva dos acusados durante toda a instrução criminal acarretaria "inevitável excesso de prazo"
Foto: Lula Marques/AGPT
A Justiça Federal do Distrito Federal revogou a prisão preventiva dos hackers Walter Delgatti Neto e Thiago Eliezer, acusados de invadir celulares do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e autoridades, a maioria ligada à Operação Lava Jato.
A decisão do juiz Ricardo Leite, substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, considerou que manter a prisão preventiva de Santos e Delgatti Neto durante toda a instrução criminal acarretaria "inevitável excesso de prazo". Os hackers foram presos em julho de 2019.
Na decisão, Delgatti e Eliezer terão que cumprir algumas regras fora da prisão: terão que usar tornozeleira eletrônica; estão proibidos de entrar em contato com os demais investigados do caso; devem avisar sobre o endereço de residência e estão proibidos de "acessar endereços eletrônicos pela internet, inclusive com a utilização de smartphones -, redes sociais, aplicativos de mensagens tipo WhatsApp ou outro, exceto para videoconferências e compromissos com a justiça, o que será fiscalizado pela Polícia Federal".
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