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Israel bombardeia Gaza e mata 42 pessoas, ofensiva atinge casa de chefe do Hamas

Internacional

Israel bombardeia Gaza e mata 42 pessoas, ofensiva atinge casa de chefe do Hamas

Entre os mortos na madrugada, estão 10 crianças, segundo Ministério da Saúde de Gaza; Hamas seguiu lançando foguetes sobre Israel

Israel bombardeia Gaza e mata 42 pessoas, ofensiva atinge casa de chefe do Hamas

Foto: Reprodução MOHAMMED SALEM / REUTERS

Por: Metro 1 no dia 16 de maio de 2021 às 17:33

Israel promoveu um ataque aéreo na manhã deste domingo (16) sobre a Faixa de Gaza e causou a morte de 42 palestinos, entre eles 10 crianças. Este foi o sétimo dia do confronto entre Israel e o Hamas, grupo islâmico que controla o território. Os combatentes do Hamas revidaram com foguetes, conforme informações do Globo e Agência Reuters. 

Em seguidos ataques aéreos na manhã deste domingo (16), os militares israelenses disseram que atingiram a casa de Yehya Al-Sinwar, no sul da cidade de Gaza. Sinwar, que foi libertado de uma prisão israelense em 2011, dirige as alas políticas e militares do Hamas em Gaza.

Os ataques antes do amanhecer ocorreram em casas no centro da Cidade de Gaza, disseram autoridades de saúde do território. Com isso, o número de mortos em Gaza subiu para 188, incluindo 55 crianças, desde o início dos confrontos, na última segunda-feira (10). Em Israel, 10 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas em ataques com foguetes do Hamas e outros grupos armados de Gaza, como a Jihad Islâmica.

Militares israelenses disseram que as mortes de civis neste domingo não foram intencionais, e que o alvo era um trecho do sistema de túneis do Hamas, que colapsou causando também a destruição de casas e prédios.

O Conselho de Segurança da ONU está reunido neste domingo para discutir o conflito entre Israel e o Hamas, mas, em um pronunciamento na TV neste domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que, apesar de tentantivas diplomáticas externas, o fim da pior explosão de violência entre israelenses e palestinos desde 2014, quando Israel invadiu Gaza, não é iminente.