ONU diz que camada de ozônio se recupera até 3% por década
O buraco do hemisfério sul deve desaparecer por volta dos anos 2060, enquanto parte da camada que cobre o hemisfério norte deve se regenerar completamente na década de 2030
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Por Marina Hortélio no dia 06 de Novembro de 2018 ⋅ 22:00
Um relatório da Organização das Nações Unidas publicado ontem (5) aponta que a camada de ozônio, proteção da Terra contra os raios ultravioleta provenientes do Sol, está se recuperando do dano causado por sprays aerossol e refrigeradores.
Um dos autores do estudo, o geocientista chefe no Goddard Space Flight Center, da Nasa, Paul Newman, afirmou que a emissão das substâncias foi contida. "Se as emissões de substâncias nocivas à camada de ozônio tivessem continuado a crescer, estaríamos sentindo efeitos enormes", disse.
No final da década de 1990, cerca de 10% da parte superior da camada de ozônio estava deteriorada. Desde 2000, a camada tem crescido de 1 a 3% por década, aponta o relatório.
Responsável por proteger o planeta da radiação ultravioleta, a camada de ozônio presente na atmosfera é destruída por produtos químicos do tipo clorofluorcarbono (CFC).
Em 1987, aproximadamente 200 países se comprometeram em reduzir gradativamente e, eventualmente, extinguir o uso do CFC, ao assinar o Tratado de Montreal.
Com a política, o buraco do hemisfério sul, que cobre a Antártida, deve desaparecer por volta dos anos 2060, enquanto parte da camada que cobre o hemisfério norte deve se regenerar completamente na década de 2030.