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Brasileiro é preso e condenado na França por vender medalhas falsas das Olimpíadas

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Brasileiro é preso e condenado na França por vender medalhas falsas das Olimpíadas

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos foi notificado sobre o caso e ingressou no processo, como vítima

Brasileiro é preso e condenado na França por vender medalhas falsas das Olimpíadas

Foto: Divulgação/Olympics

Por: Metro1 no dia 08 de agosto de 2024 às 13:20

O Consulado-Geral do Brasil em Paris informou que está “provendo a assistência consular cabível” desde a última terça-feira (6) ao brasileiro detido pela polícia e condenado por vender ilegalmente réplicas das medalhas olímpicas. O caso foi revelado pela polícia francesa nesta quarta-feira (7) e foi confirmado pela Folha de S. Paulo. 

 A prisão foi efetuada pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris, na última segunda-feira (5). O brasileiro, que não teve a identidade divulgada, chegou à França no dia 23 de julho e tinha passagem de volta marcada para o próximo dia 14 de agosto. 

Onde ele estava hospedado, a polícia encontrou 198 medalhas semelhantes às olímpicas, inclusive com o cordão, 666 medalhas sem cordão, 655 ornamentos hexagonais com a marca “Paris 2024”, 727 cordões com a marca “Paris 2024”, uma cédula falsa de 500 euros (cerca de R$ 3.000) e 1.340 euros em espécie (cerca de R$ 8.200).

O homem foi submetido a um rito sumário do direito francês, conhecido como “comparecimento mediante reconhecimento prévio de culpabilidade”, no qual o réu reconhece os fatos, o procurador propõe a pena, que foi realizada em uma audiência, em que o juiz decide a sentença no mesmo dia.

Ele foi acusado por “posse de mercadorias ilícitas sem justificativa regular”, delito que possui pena de até três anos de prisão e multa de até o dobro do valor das mercadorias; e “venda ambulante” sem autorização (pena de até seis meses de prisão e multa de até 3.750 euros).

O brasileiro foi condenado a dez meses de prisão com liberdade condicional, interdição de circular em Paris durante três anos e confisco dos produtos. O comitê organizador dos Jogos Olímpicos foi notificado sobre o caso e ingressou no processo, como vítima.