
Brasil
Levantamento revela redução de 18,5% nos assaltos a ônibus em Salvador no mês de outubro
Um levantamento realizado pelo Grupo Especial de Repressão a Roubo em Coletivos (Gerrc) revelou que o crime de assalto a ônibus em Salvador apresentou queda de 18,5% em outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. [Leia mais...]

Foto: Divulgação/ Alberto Maraux/ SSP
Um levantamento realizado pelo Grupo Especial de Repressão a Roubo em Coletivos (Gerrc) revelou que o crime de assalto a ônibus em Salvador apresentou queda de 18,5% em outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os registros de 2017 foram 176, ante as 236 ocorrências de outubro de 2016. Segundo a polícia, os números seguem a tendência de queda já registrada no segundo semestre deste ano.
Para o delegado titular do Gerrc, José Nélis, apesar das adversidades, a atuação conjunta dos policiais tem apresentado resultados positivos. "As imagens das câmeras de segurança dos coletivos, por exemplo, são muito ruins, isso quando estão funcionando. E isso dificulta o trabalho de identificação dos assaltantes", contou Nélis.
O delegado comparou ainda os dados de Salvador com o da capital pernambucana, Recife, que de 1º a 27 de outubro registrou 235 assaltos, enquanto em Salvador o número referente a esse período foi de 139. "É um problema nacional, mas pesquisando outras capitais de mesmo porte, Salvador tem apresentado boas reduções. O acumulado de Recife esse ano já soma 3.221, enquanto aqui tivemos 2.293, por exemplo", acrescentou o titular.
O Major Gabriel Neto, comandante da operação Gemeos, unidade da PM especializada no combate a roubo em coletivos, destacou que a reincidência dos criminosos é um dos principais problemas desse tipo de crime, pois muitos são presos e soltos em poucos dias, voltando as ruas para cometerem o mesmo delito. O delegado José Nélis acrescentou ainda que o que dificulta o trabalho da polícia é a utilização de simulacros de armas de fogo pelos suspeitos, já que apenas com o objeto uma pessoa não pode ser presa. "Ela só fica presa se também for pega com drogas, por exemplo, mas só pelo simulacro, é liberada e acaba voltando as ruas para cometer mais crimes", concluiu Nélis.
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