Política
Ex-assessor do Ministério da Saúde pede ao STF direito para faltar à CPI da Covid
Conhecido como Airton Cascavel, ele era considerado o “ministro político” na gestão de Eduardo Pazuello
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Ex-assessor do Ministério da Saúde, o empresário Airton Soligo solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não comparecer nesta quinta-feira (5) à CPI da Covid no Senado, para quando está marcado o seu depoimento.
Conhecido como Airton Cascavel, ele era considerado o “ministro político” na gestão de Eduardo Pazuello, responsável pela articulação com deputados, senadores e governadores e prefeitos.
No pedido de habeas corpus, a defesa do braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello requer ainda que Cascavel, se obrigado a comparecer, tenha o direito a ficar em silêncio e de não submetido ao compromisso de dizer a verdade “sem sofrer constrangimentos físicos ou morais.”
Os advogados do empresário alegam que a condição em que o ex-assessor foi convocado para depor não está claro, mas afirmam que é possível concluir que Cascavel é “considerado pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia como pessoa ostensivamente investigada”. Portanto, pode não produzir provas contra si mesmo.
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