Política
Em pronunciamento, Lula chama tarifaço de 'chantagem' e acusa aliados de Trump de traição à pátria

Carlinhos Marighella defende que o poder público preserve a memória do seu pai
Foto: Amanda Tropicana
Completa-se exatamente nesta quinta-feira (4) exatos 52 anos da morte do líder guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969). Considerado o inimigo número 1 da Ditadura Militar, o ex-deputado federal do PCB foi assassinado durante uma emboscada armada pelos militares em São Paulo, sob o comando do delegado Sérgio Fleury.
Em 1979, com a Anistia Geral no governo Ernesto Geisel, os restos mortais de Marighella foram trazidos à Bahia, dez anos após sua morte, depositados no Cemitério Quinta dos Lázaros. O arquiteto comunista Oscar Niemeyer desenhou uma lápide especial com os dizeres do guerrilheiro: "Não tive tempo para ter medo". Junto com a barca no terreiro Casa Branca (na Avenida Vasco da Gama), estas são as duas únicas obras de Niemeyer na Bahia.
"Nossa ideia é tombar essa lápide, pelo seu valor arquitetônico, mas também histórico. Queremos que o poder público preserve esse espaço porque é uma história importante do Brasil contada aqui...", diz Carlinhos Marighella, filho do ex-guerrilheiro, em contato com o Metro1.
Nesta quinta-feira, a família participou de um ato em frente ao túmulo do comunista. Além de Carlinhos, sua filha Maria Marighella, vereadora de Salvador pelo PT, também esteve no ato. "A ideia do memorial é preservar a história para que as pessoas conheçam quem foi esse importante personagem que lutou contra a ditadura militar no Brasil", diz.
Também nesta quinta, estreia no circuito nacional o filme “Marighella”, dirigido pelo baiano Wagner Moura nos cinemas de todo o país.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.