Política
Aliados pressionam Alckmin para desistir de ser vice de Lula e disputar Governo de SP
Fala de ex-governador em defesa de convergência foi vista como inclinação a encampar projeto nacional
Foto: Reprodução Instagram
Prestes a se desfiliar do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin (SP) é pressionador por integrantes do PSD, aliados e pessoas no entorno , a disputar o Governo de São Paulo e esquecer a ideia de ser candidato a vice numa chapa nacional encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a Folha de São Paulo, amigos de Alckmin têm alertado o tucano sobre os riscos da demora em definir qual o projeto irá encampar e a sigla à qual vai se filiar. Eles dizem que a lentidão para uma decisão, aliada aos gestos de que ele pode se unir ao petista, tem irritado parte do eleitorado que hoje estaria disposto a votar nele para o governo paulista.
Por isso, têm defendido que o ex-governador decida logo o rumo que vai trilhar. Um dos que defendem que ele dispute o Palácio dos Bandeirantes é o ex-deputado estadual Pedro Tobias (PSDB), amigo de longa data de Alckmin.
"Toda a história dele e a nossa foi construída em São Paulo. Se ele sai, é claro que vou apoiar. Mas quem ganhará com isso é o PT em SP. Uma faixa de eleitor do Geraldo aqui acaba perdendo na história", avalia Tobias.
O PSD, partido que quer atrair o tucano, tem insistido para que ele permaneça na briga por São Paulo.
Segundo pesquisa Datafolha de setembro, Alckmin encabeça a corrida eleitoral para o Governo de São Paulo em 2022, com 26% das intenções de voto.
Já Fernando Haddad (PT) vem numericamente em seguida, com 17%, e lidera com 23% em um cenário sem Alckmin.
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