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Elmar se diz "decepcionado" com Paulo Guedes: "Não conhece nada de orçamento público"

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Elmar se diz "decepcionado" com Paulo Guedes: "Não conhece nada de orçamento público"

"Qual o projeto importante enviado ao Congresso Nacional a partir da iniciativa e do protagonismo do ministro da Economia? Zero", disse o deputado federal

Elmar se diz "decepcionado" com Paulo Guedes: "Não conhece nada de orçamento público"

Foto: Kamille Martinho - Metropress

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 20 de maio de 2022 às 09:53

O deputado federal Elmar Nascimento (UNIÃO) se disse, nesta sexta-feira (20), "decepcionado" com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu "carta branca total" a Guedes, mas o titular da Economia não tem proposta para o país.

"Qual foi a medida que partiu do governo com relação à economia? A reforma da Previdência, quem fez? O protagonismo foi do Congresso e vindo de Temer. A reforma administrativa está aí para votar. Sabe por que não vota? Zero de participação do governo. Ele não dá uma única participação. Qual o projeto importante enviado ao Congresso Nacional a partir da iniciativa e do protagonismo do ministro da Economia? Zero. (Ele) foi um equívoco. Foi um sinal importante para o mercado. (Mas) não conhece absolutamente nada como funciona o orçamento público", afirmou Elmar, em entrevista à Rádio Metropole.

O deputado federal ainda se defendeu das críticas feitas ao "orçamento secreto". Segundo ele, a medida não tem nada de ilegal, e serve para dar "independência" ao Congresso Nacional.

"Esse orçamento não é secreto. Como é secreto se está publicado no Diário Oficial? Corresponde a 0.03% do orçamento total da União. Será que o Congresso não tem direito de opinar sobre os investimentos em 0.03% do orçamento total da União?", questionou Elmar.  

O parlamentar ressaltou que deputados do PT, com exceção de Zé Neto, e do PCdoB na Bahia também têm recebido recursos do "orçamento secreto".

"(Dizer que é orçamento secretário) é um absurdo que se comete. Injustiça contra o Parlamento brasileiro", avaliou.