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Eleitor brasileiro deixou de ser "adversário" para ser "inimigo", diz cientista político

Política

Eleitor brasileiro deixou de ser "adversário" para ser "inimigo", diz cientista político

Felipe Nunes diz que 80% dos brasileiros hoje desaprovam que seus filhos se relacionem com pessoas de visão ideológica divergente

Eleitor brasileiro deixou de ser "adversário" para ser "inimigo", diz cientista político

Foto: Reprodução/Radio Metrópole

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 30 de junho de 2022 às 12:33

O cientista político e diretor do instituto Genial/Quaest, Felipe Nunes, disse, nesta quinta-feira (30), que, desde de 2018, o eleitor brasileiro deixou de se ver como adversário político para ver o oponente como inimigo. 

"As pessoas passaram a se entender não como adversários, mas como inimigos.  A eleição de 2022 vai ser a eleição que vivemos o ápice do processo de (polarização afetiva). Não é  uma eleição mais contra o sistema, mas uma eleição de grupo contra grupo", avaliou Nunes, em entrevista a Mario Kertész, na Rádio Metropole

Nunes diz que 80% dos brasileiros hoje desaprovam que seus filhos se relacionem com pessoas de visão ideológica divergente. "É um nível de polarização muito grande. As pessoas não são mais adversárias dentro de campo, mas inimigas fora de campo", ressaltou.