
Política
Diretor-geral da PF vira alvo de críticas por fala sobre prisão de Bolsonaro
O diretor-geral explicou que, dada a sua posição, não participa diretamente das atividades de investigação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi
As críticas da oposição ao governo federal foram dirigidas à declaração do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Ele afirmou que há bases legais e possibilidades para a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias.
Especialistas em direito também avaliaram que o chefe da polícia cometeu um erro ao fazer esses comentários. Apesar de analisarem as condutas como legais, apontam que esse episódio pode abrir espaço para a politização do caso e prejudicar a imparcialidade da investigação. As informações são da reportagem da Folha de São Paulo.
Andrei Rodrigues comunicou em uma entrevista ao UOL na última sexta-feira (25) que, embora não esteja a par dos detalhes da investigação, há previsões legais para uma eventual prisão preventiva de Bolsonaro.
O diretor-geral explicou que, dada a sua posição, não participa diretamente das atividades de investigação, garantindo que essas tarefas são executadas com responsabilidade, com foco na qualidade das provas e concedendo autonomia às equipes.
"O cenário é a lei, o que está no Código Penal, o que está no Código de Processo Penal, o que está na Constituição, que é a nossa lei maior. E dentro desse arcabouço jurídico legal, há sim a possibilidade de prisão, possibilidade de busca e apreensão, que temos feito várias. Não descartamos nenhuma das hipóteses", disse.
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