
Política
Em aproximação com Opep+, Prates afirma que estuda criar a Petrobras Arábia
Estatal iniciará neste mês o estudo de uma subsidiária destinada a fortalecer os laços comerciais na região do Golfo Pérsico

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Petrobras avalia abrir uma unidade no Oriente Médio, depois que o Brasil foi convidado a aderir ao acordo de cooperação com a Opep+, grupo composto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores aliados.
De acordo com o presidente da companhia, Jean Paul Prates, em mensagem de texto ao Bloomberg News na sexta-feira (1º), a estatal iniciará neste mês o estudo de uma subsidiária destinada a fortalecer os laços comerciais na região do golfo Pérsico. "Vamos analisar a viabilidade de estabelecer uma subsidiária integral no Golfo: Petrobras Arábia", escreveu Prates.
Essas declarações acontecem um dia depois do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dizer que o país pretende aderir ao acordo de cooperação da Opep+, uma plataforma de diálogo aberta a todos os países produtores de petróleo, sem as obrigações de cotas dos membros do grupo.
O Brasil produz mais de 3 milhões de barris de petróleo por dia, aproximadamente o mesmo que Irã e Emirados Árabes Unidos, que são membros da Opep. A Petrobras vai explorar "empreendimentos mutuamente complementares" com membros da Opep+, tanto no golfo Pérsico como no Brasil, disse Prates. E já estuda a criação de uma subsidiária chinesa como parte dos planos de expansão internacional de Prates.
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