Política
Lula anuncia R$ 3,7 bilhões em indenizações a trabalhadores atingidos pela tragédia de Mariana

Na última quinta-feira (11), Arthur Lira afirmou que Alexandre Padilha, ministro-chefe das Relações Institucionais, era um "desafeto pessoal"
Foto: Antonio Cruz/ Lula Marques/STF Agência Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), saiu em defesa do ministro-chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após ataques do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Lira e Padilha tiveram mais um desentendimento na última quinta-feira (11), após o pepista ter chamado o ministro de “incompetente” por conta da decisão dos parlamentares de manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido).
Pacheco afirmou que se esforça para manter uma boa relação entre o governo e Padilha, uma pessoa que possui “simpatia, afeição e considera competente". “O que eu posso dizer é que eu me esforço muito para manter uma boa relação com o governo, com o próprio ministro Alexandre Padilha, por quem eu tenho afeição, eu tenho simpatia e o considero também competente. Da parte do Senado Federal, nós vamos buscar ter o melhor relacionamento possível com o governo e com o próprio ministro Padilha”, afirmou.
Entenda o caso
Na última quinta-feira (11), o presidente da Câmara afirmou que Padilha era um "desafeto pessoal" e chamou o responsável pela articulação política do governo Lula no Congresso de "incompetente". Padilha rebateu dizendo que não vai se rebaixar ao nível Lira.
O ministro ainda disse que optou por fazer uma política “de civilidade” e manter uma uma parceria do Poder Executivo com o Congresso Nacional. Ele ainda rebateu a acusação feita por Lira, que havia afirmado que Padilha estaria vazando suas articulações para votar pela liberação de Brazão.
"O único ato que nós fizemos publicamente durante a votação desse tema foi afirmar que o governo defendia, sim, a prisão desse parlamentar, a partir de um processo de investigação que já dura seis anos com o esforço do Ministério da Justiça e do Judiciário", disse Padilha.
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