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Quinta-feira, 31 de outubro de 2024

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Justiça Eleitoral concede liberdade provisória a Eurípedes Júnior

Política

Justiça Eleitoral concede liberdade provisória a Eurípedes Júnior

Ex-presidente do PROS foi preso durante a Operação Fundo do Poço, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar desvios dos fundos partidário e eleitoral

Justiça Eleitoral concede liberdade provisória a Eurípedes Júnior

Foto: Divulgação /PROS

Por: Metro1 no dia 07 de agosto de 2024 às 11:37

Atualizado: no dia 07 de agosto de 2024 às 12:33

A Justiça Eleitoral do Distrito Federal concedeu liberdade provisória a Eurípedes Júnior, ex-presidente do antigo PROS, acusado de ter envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro dos fundos partidário e eleitoral da sua legenda. A decisão partiu do juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, titular da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal.

Ele foi denunciado e é réu no caso do desvio de R$ 36 milhões da legenda, que foi incorporada ao Solidariedade. Segundo a Polícia Federal Eurípedes era o chefe do esquema que usava candidaturas laranjas e uma fundação do partido para desviar recursos entre 2022 e 2023. A investigação do caso teve início após acusações feitas por Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente da legenda que havia travado uma disputa pelo comando do partido.

A defesa do político aponta que não há provas de autoria de crime. Já o Ministério Público (MP) se posicionou contra a revogação da prisão preventiva e disse que a investigação ainda está em andamento e que é preciso que seja garantido o prosseguimento do caso.

"Ainda que se perdure a investigação policial, com o aprofundamento de diligências ainda pendentes, tem-se que eventual risco à ordem pública e econômica se encontra mitigado (menos intenso), considerando que a deflagração da operação descortinou os atos espúrios apontados e abalou a base da estrutura criminosa, inclusive com reflexos na própria gestão da agremiação que se visa resguardar", declarou o juiz.

A defesa do político aponta que não há provas de autoria de crime. Já o Ministério Público (MP) se posicionou contra a revogação da prisão preventiva e disse que a investigação ainda está em andamento e que é preciso que seja garantido o prosseguimento do caso.