
Política
'Vamos viver uma agonia cada dia', diz Janot sobre resultado do impeachment
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participou na manhã desta sexta-feira (22) de uma conferência no auditório da Brazil Conference, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde comentou o futuro político do país. Para ele, há a possibilidade do afastamento da presidente Dilma Rousseff. No entanto, ele não quis comentar um possível governo Temer. "Vamos viver uma agonia cada dia", disse ele em tom irônico.[Leia mais...]

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participou na manhã desta sexta-feira (22) de uma conferência no auditório da Brazil Conference, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde comentou o futuro político do país. Para ele, há a possibilidade do afastamento da presidente Dilma Rousseff. No entanto, Janot não quis comentar um possível governo Temer. "Vamos viver uma agonia cada dia", disse o procurador-geral em tom irônico sobre o processo de impeachment.
Ainda segundo Janot, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve ter seu futuro julgado muito em breve. "Nós enviamos várias denúncias contra ele e mais duas devem ser consideradas em breve pelo Supremo. Não podemos admitir que o terceiro homem na linha sucessória tenha um passado como o dele", disse ele. Rodrigo Janot declarou também que as investigações que envolvem políticos no Brasil não podem parar.
Ele afirma que o mundo espera uma 'resposta contundente' da Justiça brasileira. Janot defendeu que não há espaço para se conviver com a corrupção. "A investigação para pôr fim ao escândalo que abala o País não será interrompida, mas terá um fim que não deve demorar", afirmou Janot, ressaltando a importância do Ministério Público na proposta de reforma política.
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