
Política
Para Cristovam Buarque, crise virou "estado de decadência"
Agora, a Comissão no Senado votará o relatório sobre o afastamento da presidente no dia 6 de maio. A data permite que o Plenário do Senado vote o impeachment no dia 11. Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (27), o senador Cristovam Buarque (PPS) afirmou que o processo é longo, que a crise já agravou e que a sociedade "vive um estado de decadência". [Leia mais...]

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A crise que se instalou no Brasil provocou uma turbulência política e ameaça cada vez mais a presidente Dilma Rousseff. Após o processo de impeachment ter sido aprovado na Câmara dos Deputados, o governo federal e o PT correm para estabilizar a economia e dar sinais de que há uma saída para o país.
Agora, a Comissão no Senado votará o relatório sobre o afastamento da presidente no dia 6 de maio. A data permite que o Plenário do Senado vote o impeachment no dia 11. Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (27), o senador Cristovam Buarque (PPS) afirmou que o processo é longo, que a crise já agravou e que a sociedade "vive um estado de decadência".
"Na análise do mérito a presidente perderia, mas em 5 meses ninguém sabe o que vai acontecer. Haverá o julgamento do processo. O perigo é que nós podemos sair da decadência e entrar numa degradação da sociedade. O problema é que com Dilma o Brasil vai ficar numa crise econômica muito forte. Com o Temer, ninguém sabe o que vai acontecer. O PT está muito ativo nas ruas, chamando o processo de golpe, que não é golpe. Está previsto na constituição", falou.
Leia mais:
Anastasia é eleito relator da Comissão Especial do impeachment no Senado
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.