
Política
Demissão de ministro da Saúde é publicada no Diário Oficial desta quinta-feira
A exoneração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). Ontem (27), Castro já havia confirmado que entregaria a carta de demissão, mesmo já tendo declarado diversas vezes o “compromisso com o cargo”. No documento, a medida veio acompanhada do termo “a pedido”. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira / Metropress
A exoneração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). Ontem (27), Castro já havia confirmado que entregaria a carta de demissão, mesmo já tendo declarado diversas vezes o “compromisso com o cargo”. No documento, a medida veio acompanhada do termo “a pedido”.
De acordo com publicação da Agência Brasil, Castro, junto com mais três ministros do PMDB, Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura), se negaram a deixar os cargos após o rompimento do partido com o governo, exigido pela direção nacional a todos os correligionários, no final de março.
Também deputado federal, Castro se licenciou do cargo para votar contra o impeachment da presidenta Dilma Roussef na Câmara. Ele foi reconduzido ao posto logo após a votação. Pansera fez o mesmo movimento, mas não retornou ao ministério.
O ex-ministro da Saúde, que é psiquiatra de formação, havia sido nomeado ministro em outubro, em meio a uma reforma ministerial promovida por Dilma com a intenção de recompor sua base de apoio no Congresso.
Outros nomes
Os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Mauro Lopes também deixaram o Ministério do Turismo e a Secretaria de Aviação Civil, respectivamente. Helder Barbalho, que comandava a Secretaria de Portos, e Eduardo Braga, o Ministério de Minas e Energia, deixaram os cargos por se sentirem desconfortáveis com a decisão do PMDB após a abertura do processo de impeachment de Dilma, com amplo apoio do partido na Câmara. Os dois, no entanto, haviam sinalizado que apoiariam a presidenta na tarefa de tentar barrar o processo no Senado. Braga e o pai de Helder, Jader Barbalho, têm mandato no Senado.
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