
Política
Em voto contra Zambelli e hacker, Moraes diz que invasão do CNJ foi parte do plano que culminou no 8/1
O objetivo dos crimes seria o de desacreditar o Judiciário e gerar um ambiente favorável a uma ruptura institucional para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Seguindo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que a invasão dos sistemas do Judiciário pelo hacker Walter Delgatti, a mando da deputada Carla Zambelli (PL-SP), fez parte do plano golpista que culminou nos ataques contra a democracia de 8 de janeiro de 2023.
De acordo com o que foi apurado, o objetivo dos crimes seria o de desacreditar o Judiciário, responsável pelo processo eleitoral, e gerar um ambiente favorável a uma ruptura institucional para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
Os fatos levantados nas investigações mostram que em 4 de janeiro de 2023, o hacker inseriu no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) documentos falsos, como um mandado de prisão contra Moraes assinado por ele mesmo e uma ordem para quebrar o sigilo bancário do ministro do STF.
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