Líderes do G7 pedem redução das tensões entre Israel e Irã

Os países que compõem o G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, prepararam um rascunho de uma declaração conjunta pedindo a desescalada na guerra entre Israel e Irã. A prévia do documento, vista pela agência Reuters, inclui um compromisso dos países de proteger a estabilidade dos mercados.

Segundo informações da agência, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, ainda não endossou a manifestação. O próprio Trump afirmou na chegada ao evento que não pretende assinar o documento.

A cúpula do G7 ocorre nesta semana em Kananaskis, no Canadá, que sedia o evento. Além dele e dos EUA, são membros do grupo o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália e o Japão. A União Europeia também faz parte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar da reunião expandida do grupo, que será nesta terça (17). O petista desembarcou nesta segunda (16) à noite em Calgary.

Até o início desta segunda-feira (17), ao menos 224 pessoas morreram no Irã e 22 em Israel — incluindo crianças —, com base em informações das autoridades dos países. Um único ataque em Teerã, no sábado (14), deixou 60 mortos, metade crianças. Ataques iranianos em Israel nesta segunda (16) deixaram oito mortos, segundo comunicado do serviço de emergência do país.