Sexta-feira, 08 de agosto de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Gleisi diz que isenção do IR para até R$ 5 mil deve ir a plenário na próxima semana

Política

Gleisi diz que isenção do IR para até R$ 5 mil deve ir a plenário na próxima semana

Ministra defende votação da proposta e critica protestos de oposição no Congresso

Gleisi diz que isenção do IR para até R$ 5 mil deve ir a plenário na próxima semana

Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 08 de agosto de 2025 às 14:00

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (8) que o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil deve ser discutido e votado no plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana.

“Lembrando que temos, por exemplo, a discussão e votação em plenário da isenção para quem ganha até cinco mil reais. Já foi aprovado na comissão especial da Câmara – aliás um ótimo relatório – e deve ir a plenário na semana que vem. Então precisamos ter a normalidade do Congresso”, disse.

O relatório do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) foi aprovado em julho na comissão especial e aguarda análise do plenário. Entre as mudanças, o parlamentar elevou o teto da isenção “parcial” do IR, de R$ 7.000 para R$ 7.350.

Ao comentar os protestos de parlamentares da oposição, que ocuparam as mesas do Congresso nos últimos dias contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Gleisi criticou a postura. “Foi importante a forma como os presidentes Davi Alcolumbre [do Senado] e Hugo Motta [da Câmara] agiram, retomando o comando das casas e colocando a pauta para ser votada”, afirmou.

“O Brasil não pode ficar refém da família Bolsonaro, muito menos da conspiração que estão fazendo com o governo dos Estados Unidos. Precisamos colocar as coisas nos trilhos, e acredito que Hugo e Davi vão fazer isso na semana que vem”, completou.

No Senado, após a retomada da mesa por Alcolumbre, foi aprovada a expansão da isenção do IR para R$ 3.036 — o equivalente a dois salários mínimos. O texto seguiu para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes do vencimento da medida provisória que trata do tema, em 11 de agosto.