Após chamar de “matança” a operação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira, em publicação nas redes sociais, a aprovação do projeto de lei antifacção encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional.
Política
Após chamar operação no Rio de “matança”, Lula cobra aprovação do projeto antifacção no Congresso
O presidente também listou ações de seu governo na área da segurança

Foto: Ricardo Stuckert / PR
"O governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. Com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime, quem financia e comanda as facções", postou Lula.
Em seguida, o presidente listou ações de seu governo na área da segurança. Segundo Lula, desde 2023, as ações da gestão federal já retiraram R$ 19,8 bilhões das mãos de criminosos, "o maior prejuízo já imposto ao crime, enfraquecendo lideranças e redes financeiras". "O número de operações da Polícia Federal cresceu 80% desde 2022, saltando de 1.875 para 3.393 em 2024. Em 2025, já são 2.922 até outubro."
“Matança”
Mais cedo, em Belém, Lula disse, em entrevista a correspondentes internacionais, que a megaoperação policial realizada no Rio na semana passada foi uma “matança” e pediu uma investigação sobre o assunto. Chamada de Contenção, a operação foi realizada pelas polícias militar e civil do Rio e deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha.
"Houve uma matança e creio que é importante investigar em que condições ocorre", disse Lula, de acordo com a agência AFP. É a primeira fala pública do presidente sobre a operação policial realizada pelo governo do adversário Cláudio Castro (PL).
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