
Política
Alckmin diz que corte tarifário dos EUA é avanço, mas alerta para distorções
Vice-presidente vê avanço na redução tarifária dos EUA, mas afirma que sobretaxa exclusiva ao Brasil mantém desvantagens competitivas

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (15) que a decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre cerca de 200 produtos alimentícios representa um “passo positivo”, mas ainda insuficiente para equilibrar a competitividade brasileira. Segundo ele, a manutenção da sobretaxa de 40% aplicada apenas ao Brasil continua criando um cenário desigual no comércio internacional.
Alckmin destacou que, embora o governo norte-americano tenha retirado a tarifa global de 10%, vigente desde abril para países latino-americanos, a alíquota adicional imposta exclusivamente ao Brasil permanece como um entrave significativo. Com isso, itens como café, carne bovina, frutas e castanhas passaram de 50% para 40% de taxação, ainda acima dos concorrentes.
“Há uma distorção que precisa ser corrigida. Todo mundo teve 10 pontos percentuais de redução. Só que, no caso do Brasil, que tinha 50%, ficou com 40%, que é muito alto”, afirmou. Ele destacou que setores como o de suco de laranja foram beneficiados, chegando à isenção total. “Isso representa US$ 1,2 bilhão a mais nas exportações”, completou.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.

