
Política
Diretor-geral da PF critica defesa de anistia e cobra coerência no debate sobre penas
Declaração ocorre em meio à discussão do PL da dosimetria no Senado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, criticou nesta quarta-feira (17) discursos que defendem o endurecimento das penas, mas ao mesmo tempo pregam a anistia ou o afrouxamento de punições. Durante agenda em Brasília, ele afirmou que autoridades dos Três Poderes precisam agir com coerência entre discurso e prática, especialmente no combate ao crime e ao crime organizado.
Segundo Rodrigues, não é aceitável defender o aumento de penas e a restrição de benefícios legais e, na prática, propor anistia ou redução de punições para quem comete crimes. A declaração ocorre no contexto da tramitação do projeto de lei que altera regras de cumprimento de prisão para diversos crimes e reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, há expectativa de pedido de vista da proposta, o que pode adiar a votação. O prazo da vista ainda será definido pelo presidente da comissão, senador Otto Alencar (PSD-BA), e pode variar de horas a dias, o que pode empurrar a análise do texto para o próximo ano.
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