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Sábado, 20 de dezembro de 2025

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Acordo UE-Mercosul será assinado mesmo com oposição francesa, diz Lula

Política

Acordo UE-Mercosul será assinado mesmo com oposição francesa, diz Lula

Ele lamentou adiamento e disse que assinatura pode ocorrer em janeiro

Acordo UE-Mercosul será assinado mesmo com oposição francesa, diz Lula

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Por: Metro1 no dia 20 de dezembro de 2025 às 16:00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20) que a assinatura do aguardado acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai, que estava previsto para ocorrer hoje, foi adiado, a princípio, para janeiro.

A declaração ocorreu durante discurso de abertura da Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu. O encontro marca o fim da presidência brasileira do bloco, que agora passará ao Paraguai, ao longo do próximo semestre.

O encontro deste sábado era também a data escolhida pelos líderes europeus para que a assinatura do acordo fosse sacramentada.

"Tínhamos em nossas mãos a oportunidade de transmitir ao mundo mensagem importante em defesa do multilateralismo e de fortalecer nossa posição estratégica em um cenário global cada vez mais competitivo. Mas, infelizmente, a Europa ainda não se decidiu. Líderes europeus pediram mais tempo para discutir medidas adicionais de proteção agrícola", informou Lula.

Segundo ele, a expectativa agora é de que o acordo seja assinado em janeiro: 

"Recebi ontem dos presidentes da Comissão Europeia [Ursula von der Leyen] e do Conselho Europeu [António Costa] carta em que ambos manifestam expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro."

"Eu tive uma conversa por telefone com ela [Giorgia Meloni]. Ela disse textualmente que no começo de janeiro ela estará pronta para assinar. Se ela estiver pronta para assinar e faltar só a França, segundo a Ursula von der Leyen e o Antonio Costa, não haverá possibilidade de a França, sozinha, não permitir o acordo. O acordo será firmado e eu espero que seja assinado, quem sabe, no primeiro mês da presidência do Paraguai, pelo companheiro Santiago Peña [presidente paraguaio]."