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STF mantém prisões domiciliares de condenados por trama golpista

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STF mantém prisões domiciliares de condenados por trama golpista

Medida foi confirmada após audiências de custódia; decisão busca evitar novas fugas de envolvidos nos atos antidemocráticos

STF mantém prisões domiciliares de condenados por trama golpista

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 28 de dezembro de 2025 às 07:26

O Supremo Tribunal Federal decidiu manter, neste sábado (27), as prisões domiciliares de oito condenados por envolvimento na trama golpista. A decisão foi confirmada após audiências de custódia realizadas por uma juíza auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. As oitivas tiveram como finalidade cumprir etapas formais do processo.

As audiências foram conduzidas pela juíza Luciana Yuki Fugishita Sorrentino. Pela manhã, Moraes havia determinado a prisão domiciliar de dez condenados, entre eles sete militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal, o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Um dos alvos, Carlos Rocha, não foi localizado pela Polícia Federal e passou a ser considerado foragido. Já o mandado contra o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida ainda não foi cumprido. Ele estava em viagem à Bahia, mas informou que retornará a Goiânia para dar início ao cumprimento da medida judicial.

As prisões domiciliares foram adotadas como forma de evitar novas tentativas de fuga. Na sexta-feira (26), o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso após deixar o país rumo ao Paraguai e tentar seguir para El Salvador utilizando um passaporte falso.

Segundo Alexandre de Moraes, há indícios de que os condenados atuam de forma organizada para deixar o Brasil. O ministro mencionou outros episódios semelhantes envolvendo réus das ações penais relacionadas aos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-deputado Alexandre Ramagem.

“O modus operandi da organização criminosa condenada pelo Supremo Tribunal Federal indica a possibilidade de planejamento e execução de fugas para fora do território nacional, como feito pelo réu Alexandre Ramagem, inclusive com a ajuda de terceiros”, afirmou o ministro.